Neste texto, a autora parte da sua experiência enquanto psicoterapeuta para pensar algumas questões que se relacionam com a ubíqua presença da personalidade do psicoterapeuta no campo. É a partir dessa mesma experiência que discute a relação entre a personalidade do psicoterapeuta e a técnica analítica, ou melhor, a prática analítica, introduzindo conceitos e ideias de vários autores da linha “relacional”. Relaciona a forma como a técnica analítica foi construída e empregue com a necessidade de reduzir o impacto da subjectividade do analista e elege a relação psicoterapêutica entre dois sujeitos que se deixam penetrar, como a relação por excelência transformadora. Elege a intimidade do psicoterapeuta com a sua estrutura e idioma pessoais como a maior ferramenta no trabalho psicoterapêutico. Advoga o desenvolvimento de um estilo analítico sintónico com o estilo integral do psicoterapeuta.
Nenhuma terapia pode mudar os fatos de uma vida, mas pode isso sim, alterar a narrativa dos fatos - e isso pode ser decisivo.”
- Contardo Caligaris.
Gostaríamos de saber o motivo pelo qual não agendou a sua primeira consulta.